sábado, 30 de abril de 2011

3ª Peregrinação ao Santuário de Aparecida

27/04/2011

Nos dias 28 e 29 de maio será realizada a 3ª Peregrinação Nacional das Famílias ao Santuário de Aparecida, com o tema “Família, Pessoa e Sociedade.”
A Comissão Nacional da Pastoral Familiar realizará na véspera da Peregrinação, no sábado, 28, o 1º Simpósio Nacional da Família, no Auditório do Santuário Nacional cidade. Para esse evento as inscrições estão encerradas.
O simpósio será de 8h30min às 17h. Às 18h, terá a celebração eucarística na Basílica Nacional de Aparecida, procissão até a Basílica antiga, pregação e consagração das famílias a Nossa Senhora.
No domingo, dia 29, todas as missas do dia serão presididas por Bispos convidados pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB. Além de refletir sobre a temática, os bispos lembrarão os 30 anos da divulgação da Exortação Apostólica Familiaris Consortio (“A missão da família cristã no mundo de hoje”).

João Paulo II e sua devoção à Divina Misericórdia

28/04/2011

A Festa da Divina Misericórdia de 2011 será especial, pois vai acontecer em 1° de maio, mesmo dia da beatificação do Papa João Paulo II. Essa data é importante, pois foi o próprio Jesus que pediu à Santa Faustina que realizasse a Festa da Misericórdia no primeiro domingo depois da Páscoa, e foi João Paulo II o grande incentivador desta devoção.

No dia 30 de abril de 2000, a partir das revelações de Jesus à Santa Faustina, João Paulo II, além de canonizá-la, instituiu a festa que, a partir de então, passou a ser celebrada no segundo Domingo da Páscoa, conforme consta no diário da Santa, disseminado por todo o mundo.

Santa Faustina nasceu na Polônia em 1905, e morreu aos 33 anos. Buscou a santidade na vida comum do dia a dia. Tinha pouca instrução, mas no seu diário, onde transcreve os ensinamentos de Jesus, não há nenhum erro teológico. Beatificada e canonizada em 2000 por João Paulo II, sua grande missão no mundo é ser arauto da misericórdia de Jesus.

O Papa João Paulo II foi o grande incentivador da devoção à Divina Misericórdia. Quando seminarista, ele visitava sempre o túmulo de Santa Faustina. Sua morte, no amo de 2005, aconteceu na oitava de Páscoa, portanto, dentro das comemorações da Festa da Misericórdia. Sua beatificação também se dará na mesma festa da devoção da qual foi o maior incentivador.

27 anos de pontificado

O pontificado de João Paulo II foi singular desde o início: um Papa polonês que chegou ao trono de Pedro após 455 anos de pontífices italianos. Seu caminho não foi fácil, uma vez eleito, enfrentou crise no catolicismo, mergulhado em um Ocidente secularizado, e soube, com a força da fé, enfrentar os desafios.

Mesmo os que não compartilham a fé católica perceberam nele um ideal nobre e também que ele se interessava não só pela religião, mas por todas as questões relativas à dignidade do ser humano.
João Paulo II foi um marco na história da Igreja e do mundo, não só pelos quase 27 anos de pontificado, mas pela sua santidade, cultura e amor ao ser humano.

Em seu primeiro discurso como Papa pediu ao mundo: “Abri as portas a Jesus Cristo”, e fez disso o lema de seu pontificado.


Sua vida foi um testemunho de santidade, pela grande fé, amor à Eucaristia, devoção filial a Maria e pela prática do perdão incondicional. A Palavra de Deus foi por ele intensamente vivida e anunciada aos mais diferentes povos.

A espiritualidade da cruz o acompanhou na experiência da orfandade e da pobreza, nas atrocidades da guerra e do regime comunista, mas principalmente no atentado sofrido na Praça de São Pedro. De maneira serena e edificante, suportou as incompreensões e oposições, as limitações da idade avançada e da doença.

Pediu várias vezes perdão pelas falhas históricas dos filhos da Igreja. Ele mesmo foi ao encontro do seu agressor, na prisão, oferecendo-lhe o perdão. Pela encíclica Dives in Misericordia e na instituição do “Domingo da Divina Misericórdia”, manifestou seu compromisso com a reconciliação da humanidade.

Numerosas viagens apostólicas marcaram seu pontificado e incentivaram, na Igreja, o ardor missionário e o diálogo com as culturas. Ele também valorizou os meios de comunicação social a serviço do Evangelho. A todos cativou pelo seu afeto e sensibilidade humana.

Sangue de João Paulo II será exposto durante beatificação

Uma mostra do sangue do Papa João Paulo II será exposta na Basílica de São Pedro como relíquia para a veneração dos fiéis durante sua beatificação no domingo. O sangue foi extraído durante os últimos dias de vida de João Paulo II, que morreu em 2 de abril de 2005.

O sangue foi enviado pelos médicos ao Centro de Hemotransfusão do Hospital Bambino Gesú, propriedade do Vaticano, ante a possibilidade de que fosse necessário realizar transfusões, o que não aconteceu. A ampola será colocada num "relicário precioso" fabricado para a ocasião.

Beato João Paulo II


A celebração da beatificação será no domingo, 1° de maio, na Praça de São Pedro, a partir das 10 horas, e será presidida pelo Santo Padre, Papa Bento XVI. Assim que terminar a cerimônia de beatificação, todos os fiéis poderão venerar os restos do novo beato. Eles ficarão expostos diante do altar da confissão, até que termine o fluxo de fiéis.

A missa de Ação de Graças será na segunda-feira, 2 de maio, às 10h30m, na Praça de São Pedro e será presidida pelo Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone.

A sepultura com os restos mortais do beato João Paulo II ficará na Basílica Vaticana, na Capela de São Sebastião.

Festa da Misericórdia no Rio

A Festa da Misericórdia está completando 23 anos de realização na Arquidiocese do Rio de Janeiro. Há 16 anos, a Comunidade Emanuel está à frente da organização da festa que tem como objetivo celebrar a misericórdia de Deus, o Amor Dele pela humanidade, anunciar a salvação como gratuito amor de Jesus e da sua misericórdia.

Confira a programação do dia 1° de maio, na Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro. Além de estar em oração pela beatificação e de celebrar a Festa da Misericórdia, na ocasião será comemorado ainda o Dia do Trabalhador e ainda os dois anos de Dom Orani como Arcebispo do Rio de Janeiro.

• 13h - Abertura;
• 13h15m - Entrada da Imagem de Nossa Senhora seguida por diversos movimentos
marianos e crianças;
• 13h30m - Terço meditado intercalado com músicas marianas;
• 14h - Entrada do quadro do Beato Papa João Paulo II;
• 14h10m - Teatro sobre o Beato Papa João Paulo II (realizado por crianças);
• 14h30m - Palestra sobre a presença marcante do Beato João Paulo II na Igreja e no
mundo – Dom Cipriano Chagas, osb.
• 14h55m - Entrada dos quadros de Jesus Misericordioso e de Santa Faustina, seguidos
pelo movimento do Apostolado da Oração;
• 15h - Terço da Misericórdia;
• 15h15m - Palestra sobre a Misericórdia e sua devoção – Dom Roberto Lopes.
• 15h45m - Benção do Santíssimo Sacramento – Mons. Aroldo da Silva Ribeiro;
• 16h - Animação;
• 16h30m - Missa festiva da Misericórdia e comemorativa pela beatificação do Papa João Paulo II e os 2 anos de arcebispado de Dom Orani João Tempesta, O. Cist.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Família, Juventude, Diálogo e as Redes Sociais

Dom Antonio Augusto Dias Duarte - Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro




Um escritor inglês, convertido ao cristianismo na primeira metade do século XX, G. K. Chesterton, escrevia num dos seus livros (O amor ou a força do sino), que o nosso mundo moderno caracteriza-se, entre muitas outras notas, pelo absurdo no campo dos valores. Dava um exemplo bastante significativo desse absurdo ao apontar os educadores – que sem dúvida nenhuma são valiosos dentro da sociedade –, como pessoas mais consideradas do que os pais, porque os professores ensinam o que é necessário para se ter uma posição cultural e profissional dentro da vida.

Os pais, entretanto, são muito mais do que os mestres, pois são os que cooperam com Deus para que se transmita o dom da vida aos filhos e para que esses sejam educados para a vida na sua integridade e totalidade.

A educação privada na família pode ter um horário e uma qualidade bem superior à das melhores escolas públicas e privadas, e por isso, faço um retorno ao grande escritor inglês há pouco mencionado. Chesterton, na mesma obra literária sobre o amor, afirmava o seguinte:

“Todo o mundo sabe que os mestres têm uma tarefa cansativa e frequentemente heróica, mas não é injusto recordar que nesse sentido têm uma tarefa excepcionalmente feliz.

O cínico diria que o mestre tem a sua felicidade em não ver os resultados do seu próprio ensinamento.

Prefiro limitar-me a dizer que ele não tem a preocupação acrescentada (à sua tarefa) de ter que estima-lo desde o extremo oposto. O mestre raramente está presente quando o estudante morre... raras vezes encontra-se quando a ‘cortina cai’”.

Os pais, porém, têm o grave e grato dever de educar os filhos, sobretudo no período da adolescência e da juventude, para que cheguem a este momento da ‘queda da cortina da vida’ como pessoas maduras, íntegras, humanamente completas, e não só profissional, científica, cultural e socialmente formados.

Conhecemos cada vez com mais detalhes, inclusive dolorosos, a enorme influência que a tecnologia dos instrumentos de comunicação social (televisão, internet, videogames, celular, orkut, facebook, twitter, revistas eletrônicas, you tube, etc.) exerce sobre o tempo e a mente dos pais e dos filhos.

→ Ainda que os números variem segundo os países e o consumo da televisão esteja diminuindo em benefício da internet e de outros meios que compõem as redes sociais, vale a pena mencionar que, por exemplo, a juventude européia vê 25 horas de televisão por semana e que, nos Estados Unidos, esse tempo é medido por dia (8 horas diárias de televisão são consumidas por crianças e adolescentes entre os 8 e 17 anos).

→ O crescimento exponencial do uso da internet é notório: enquanto que em 2000, 37% dos jovens italianos tinham acesso a esse meio tecnológico, em 2008, na faixa etária 12 a 14 anos, esse índice atingiu o nível de 95%.

O que se percebe no nosso mundo midiático é o império da Comunicação estendendo-se com mais rapidez e profundidade que os antigos impérios do Ocidente e do Oriente. O espantoso de toda essa expansão das redes sociais, benéfica, com certeza, desde um ponto de vista informativo, é que tanto a família quanto os poderes públicos têm uma preocupação bem menor com essa “dieta midiática escolhida pela juventude”, se compararmos aos problemas de saúde causados pela alimentação atual (vide, por exemplo, a questão da obesidade, da bebida e dos transgênicos).

Na família, cabe aos pais o controle dessa “dieta” para que os filhos(as) não estejam com um ‘balanço nutritivo deficiente’, por não saberem usar convenientemente esses meios tecnológicos proporcionados pelo progresso e facilitados pela economia de mercado.

Permitem-me ler o texto que reflete perfeitamente esse “balanço nutritivo deficiente” que deve ser bem controlado dentro de uma família que é realmente educadora e evangelizadora.

“Estava baixando do iTunes o trecho de um filme para vê-lo no meu Ipod vídeo enquanto falava com meu primo na Escócia via Skype. Entretanto transmitia por bluetooh um documento word deste meu celular para a impressora e me questionava por que ainda não tenho o navegador Satelital Tom Tom no meu Gps Treo, fundamental para andar pela cidade na minha moto Vespa. Depois disso li no meu Zagot os editoriais do Washington Post e informei-me rapidamente que filmes passavam nos cinemas do meu bairro e não me interessei por nenhum deles nessa tarde. De repente, sempre na Internet, chega-me uma notícia de agência que diz: ‘primeira mensagem natalina do Papa: homem tecnológico sofre risco de atrofia espiritual’.”

O caráter irônico desse texto refere-se:

1. Balanço imediato → cada novo meio de comunicação introduz certamente nas famílias um crédito científico-cultural, mas traz, com ele, simultaneamente, um débito humano incrível.

Exemplo:

- desestruturação da família;

- diminuição do pensamento verbal e lógico em “benefício” do pensamento visual e virtual;

- crescimento verificado de dois distúrbios que se refletem no lar e nas escolas → DDA (Desordem de Déficit de Atenção) e DHA (Desordem de Hiperatividade).

- uma ‘paz familiar’ artificial, uma vez que cada membro da família está ‘plugado’ num aparelho eletrônico e não mais discute... mas também não mais dialoga, não mais se conhece na intimidade. O mergulho no mundo virtual e alheio aos outros cria um estilo de vida e de pensamentos que acaba modificando os critérios de valorização e, o que é mais grave, gera conteúdos mentais e emocionais que contradizem a natureza e o papel da família natural.

2. Papa Bento XVI – Mensagem à XLI Jornada Mundial da Comunicações Sociais – 2007.

“A educação para os meios deve ser positiva. Colocando as crianças (jovens) diante do que é excelente, estética e eticamente, se lhes ajuda a desenvolver a própria opinião, a prudência e a capacidade de discernimento... A beleza, espelho do divino, inspira e vivifica os corações e as mentes dos jovens, enquanto que a feiúra e a vulgaridade têm um impacto deprimente nas atitudes e comportamentos”.

Uma das belezas existentes na família é a formosura das conversas – verdadeiros diálogos –, que não consiste só em instruções, tampouco só regras de vida. Creio que da nossa atualidade cultural e científica, influenciada em demasia pela comunicação de massa, deveria emergir na família, e desde a família, um conteúdo mais precioso do diálogo humano, que consistiria em algo que ainda se pode dizer e não mais em algo que se deve informar ou em algo que só se deve visitar ou mostrar ou até vender.

Explico-me melhor → os pais, os avós, os adultos em geral, devem preencher suas conversas, seus diálogos, com temas simples, sugestivos e atraentes, pois a juventude – também a infância nos dias de hoje – sabe muitas coisas, conhece muitas novidades tecnológicas e culturais, sabe o que não quer mais, mas ignora profundamente algo que ainda se pode – se deve – dizer, isto é, o novo presente no cotidiano da sua vida juvenil.

A Igreja Católica é depositária e transmissora do Evangelho, isto é, da Boa Nova que é precisamente a profunda comunhão de vida e de amor que Deus estabeleceu com todos os homens e mulheres, através da revelação da sua Intimidade e da sua Encarnação.

Essa Revelação contínua e gradual consiste em um olhar interior que sabe distinguir muito bem aquilo que vem do alto e que está acima de tudo.

Na Igreja doméstica, construída sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher e aberta à transmissão da vida e da educação dos filhos, também há uma profunda comunhão de vida e de amor querida por Deus. E chegou o momento histórico-cultural – também eclesial – da revelação, via diálogo (não via internet, nem redes sociais), daquilo que vem do alto e está acima de tudo, que é o novo diário, que é a nova pessoa que cada um é à medida que os dias, os meses, os anos de vida transcorrem.

Que conteúdo tão pobre está presente na ‘mesmice’ das informações obtidas via internet – violência, sexo, pornografia, linguagem sintetizada, zipada, comentários negativos, teses de mestrado ou doutorado copiadas, críticas e calúnias, anti-valores, etc... –; que riqueza tão grande nesses diálogos intra-familiares e inter-familiares onde os interlocutores – esposos, pais – filhos, irmãos, parentes – ‘mergulham’ no ‘twitter’ da intimidade e revelam o que está acima de tudo e vem do alto: alegrias, tristezas, ideais, vitórias, derrotas, quedas e ascensões, conquistas de valores, encontros inesquecíveis... conhecimentos essenciais.... Deus! (Tema e Texto na íntegra apresentado e aplaudido no 1º Mutirão de Comunicação na Diocese de Petrópolis: A Comunicação deve promover a comunhão na Missão da Igreja” no dia 10/04/11 pelo autor Dom Antonio Augusto)

Coral com 800 vozes retrata a universalidade do Cristo




Ainda estão abertas as inscrições para o “Coral 80 anos”. Para comemorar o aniversário do monumento ao Cristo Redentor, o Vicariato para a Comunicação Social da Arquidiocese do Rio quer formar um coral com 800 vozes. A apresentação será no dia 12 de outubro, na praia de Copacabana, durante as festividades.

A intenção é que o coral formado por representantes de toda a sociedade preste uma homenagem à Cidade Maravilhosa e ao seu símbolo maior, através da música. De acordo com o Produtor executivo do coral, Marcello Bigatello, a procura para fazer parte do coral é grande, inclusive de pessoas das dioceses vizinhas.

- Mesmo sabendo que terão que ensaiar no Rio de Janeiro muitas pessoas de outras cidades querem participar do evento. Já recebemos muitas fichas e por isso, faremos o primeiro encontro no dia 9 de abril, disse.

O Maestro responsável pelo coral, Tiago Santos, explicou que todas as pessoas que tiveram alguma experiência em canto podem participar, mas serão pré-selecionadas através de um teste.

Também é necessário que a pessoa interessada tenha disponibilidade, já que haverá ensaios semanais, divididos por vicariatos, de segunda a sexta-feira, entre 19h e 21h. Haverá ainda um grande encontro mensal com todos os integrantes, sempre no sábado, das 9h às 12h.

- O maior desafio é ter pouco tempo para muito trabalho e muita gente. Fazer música em coro é complicado, especialmente porque não teremos profissionais, cada um tem sua ocupação então reunir todos será difícil, mas tenho fé. São boas as expectativas, esse tema empolga, disse o maestro.

Os ensaios do vicariato suburbano serão às segundas-feiras, na Paróquia São Luiz Gonzaga, em Madureira. Os vicariatos Norte e Leopoldina ensaiarão juntos, nas terças-feiras, na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca. Quarta-feira é o dia dos ensaios dos vicariatos Sul e Urbano, na Basílica da Imaculada Conceição, em Botafogo.

O vicariato Oeste ensaiará às quintas-feiras, na Paróquia Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande. E às sextas-feiras o vicariato Jacarepaguá terá seus ensaios, na Paróquia Nossa Senhora do Loreto, na Freguesia.

De acordo com Tiago o repertório da apresentação será surpresa, mas ele adiantou que será bem eclético, misturando música erudita, sacra e popular.

- Na música vamos tentar representar a universalidade do Cristo Redentor.

As fichas de inscrição devem ser entregues, das 10h às 16h, na sede do Vicariato para a Comunicação Social, que fica no terceiro andar do Edifício João Paulo II, à Rua Benjamin Constant, 23, na Glória. Outra opção é enviá-la preenchida para o e-mail coral80anos@gmail.com. Outras informações pelo telefone 2292-3132, Ramal: 322.

Pesquisa: Brasil é 3º país onde mais se crê em Deus

A pesquisa, feita pela empresa de pesquisa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters, abrangendo 23 países, apontou que o Brasil está entre os três onde mais se acredita na existência de “Deus ou de um ser supremo”.

18.829 adultos foram entrevistados. 51% afirmaram que “definitivamente acreditam em uma 'entidade divina'”, 18% que não acreditam e 17% que não têm certeza. O país onde mais se acredita na existência de Deus ou de um ser supremo é a Indonésia, com 93% dos entrevistados. A Turquia vem em segundo, com 91% dos entrevistados e o Brasil é o terceiro, com 84% dos pesquisados.

De acordo com a pesquisa, a Indonésia é o país onde mais se acredita na existência de Deus ou de um ser supremo, com 93% dos entrevistados afirmando sua fé. A Turquia vem em segundo, com 91% dos entrevistados e o Brasil em terceiro, com 84%.

No entanto, 18% dos entrevistados afirmam que não acreditam em 'Deus, deuses, ser ou seres supremos'. No Brasil, apenas 3% dos entrevistados disseram não ter fé. A França tem 39% dos entrevistados descrentes, seguida pela Suécia, com 37%, e pela Bélgica, com 36%. A pesquisa também concluiu que 17% dos entrevistados em todo o mundo 'às vezes acreditam, mas às vezes não acreditam em Deus, deuses, ser ou seres supremos'.

Vida após a morte

51% dos entrevistados acreditam em algum tipo de vida após a morte, enquanto que apenas 23% acreditam que as pessoas param de existir depois da morte e 26% 'simplesmente não sabem'.

Entre os que acreditam, 23% crêem na vida após a morte, mas 'não especificamente em um paraíso ou inferno', 19% acreditam 'que a pessoa vai para o paraíso ou inferno', outros 7% acreditam 'basicamente na reencarnação' e 2% acreditam 'no paraíso, mas não no inferno'.

Nesse quesito, o Brasil fica novamente em terceiro lugar, com 32% dos entrevistados afirmando que acreditam em uma vida após a morte, mas não em paraíso ou inferno. O México alcança o primeiro lugar, com 40% dos entrevistados, seguido pela Rússia, em segundo, com 34%.

Entre os que acreditam que a pessoa vai para o paraíso ou para o inferno depois da morte, o Brasil está em quinto lugar, com 28%. Em primeiro, está a Indonésia, com 62%, seguida pela África do Sul, 52%, Turquia, 52% e Estados Unidos, 41%.

Criacionistas e evolucionistas

Entre os entrevistados no mundo todo, 28% se definiram como criacionistas. Para eles, os seres humanos foram criados por uma força espiritual, como o Deus em que acreditam, desconsiderando a possibilidade de o homem ter surgido da evolução de outras espécies, como os macacos.

Nesta categoria, o Brasil está em quinto lugar, com 47% dos entrevistados. Em primeiro lugar está a Arábia Saudita, com 75%, seguida pela Turquia, com 60%, Indonésia em terceiro (57%) e África do Sul em quarto lugar, com 56%.

Por outro lado, 41% dos entrevistados no mundo todo se consideram evolucionistas. Eles acreditam que os seres humanos são fruto de um lento processo de evolução, a partir de espécies menos evoluídas como macacos.

Entre os evolucionistas, a Suécia está em primeiro lugar, com 68% dos entrevistados. A Alemanha vem em segundo, com 65%, seguida pela China, com 64%, e a Bélgica em quarto lugar, com 61% dos pesquisados.

Palestra sobre João Paulo II

Dentro das comemorações da beatificação do Santo Padre João Paulo II, a Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro promoverá, no dia 2 de maio de 2011, às 10 horas, a palestra "O Mistério da dor e do sofrimento em João Paulo II".
A palestra será ministrada pelo Pe. Jorge Lutz, no Auditório do 5º andar da Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro.

As inscrições, ao valor de 10 reais, podem ser feitas na secretaria da faculdade ou pelo site www.faculdadesaobento.org.br, dando direito a certificado.

A Faculdade fica à Rua Dom Gerardo, 42, no Centro.

Pesquisa: Brasil é o 3º país onde mais se crê em Deus

26/04/2011


A pesquisa, feita pela empresa de pesquisa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters, abrangendo 23 países, apontou que o Brasil está entre os três onde mais se acredita na existência de “Deus ou de um ser supremo”.

18.829 adultos foram entrevistados. 51% afirmaram que “definitivamente acreditam em uma 'entidade divina'”, 18% que não acreditam e 17% que não têm certeza. O país onde mais se acredita na existência de Deus ou de um ser supremo é a Indonésia, com 93% dos entrevistados. A Turquia vem em segundo, com 91% dos entrevistados e o Brasil é o terceiro, com 84% dos pesquisados.

De acordo com a pesquisa, a Indonésia é o país onde mais se acredita na existência de Deus ou de um ser supremo, com 93% dos entrevistados afirmando sua fé. A Turquia vem em segundo, com 91% dos entrevistados e o Brasil em terceiro, com 84%.

No entanto, 18% dos entrevistados afirmam que não acreditam em 'Deus, deuses, ser ou seres supremos'. No Brasil, apenas 3% dos entrevistados disseram não ter fé. A França tem 39% dos entrevistados descrentes, seguida pela Suécia, com 37%, e pela Bélgica, com 36%. A pesquisa também concluiu que 17% dos entrevistados em todo o mundo 'às vezes acreditam, mas às vezes não acreditam em Deus, deuses, ser ou seres supremos'.

Vida após a morte

51% dos entrevistados acreditam em algum tipo de vida após a morte, enquanto que apenas 23% acreditam que as pessoas param de existir depois da morte e 26% 'simplesmente não sabem'.

Entre os que acreditam, 23% crêem na vida após a morte, mas 'não especificamente em um paraíso ou inferno', 19% acreditam 'que a pessoa vai para o paraíso ou inferno', outros 7% acreditam 'basicamente na reencarnação' e 2% acreditam 'no paraíso, mas não no inferno'.

Nesse quesito, o Brasil fica novamente em terceiro lugar, com 32% dos entrevistados afirmando que acreditam em uma vida após a morte, mas não em paraíso ou inferno. O México alcança o primeiro lugar, com 40% dos entrevistados, seguido pela Rússia, em segundo, com 34%.

Entre os que acreditam que a pessoa vai para o paraíso ou para o inferno depois da morte, o Brasil está em quinto lugar, com 28%. Em primeiro, está a Indonésia, com 62%, seguida pela África do Sul, 52%, Turquia, 52% e Estados Unidos, 41%.

Criacionistas e evolucionistas

Entre os entrevistados no mundo todo, 28% se definiram como criacionistas. Para eles, os seres humanos foram criados por uma força espiritual, como o Deus em que acreditam, desconsiderando a possibilidade de o homem ter surgido da evolução de outras espécies, como os macacos.

Nesta categoria, o Brasil está em quinto lugar, com 47% dos entrevistados. Em primeiro lugar está a Arábia Saudita, com 75%, seguida pela Turquia, com 60%, Indonésia em terceiro (57%) e África do Sul em quarto lugar, com 56%.

Por outro lado, 41% dos entrevistados no mundo todo se consideram evolucionistas. Eles acreditam que os seres humanos são fruto de um lento processo de evolução, a partir de espécies menos evoluídas como macacos.

Entre os evolucionistas, a Suécia está em primeiro lugar, com 68% dos entrevistados. A Alemanha vem em segundo, com 65%, seguida pela China, com 64%, e a Bélgica em quarto lugar, com 61% dos pesquisados.

Homenagem da PUC-Rio pela beatificação do João Paulo II




Na manhã desta segunda-feira, 25 de abril, faltando poucos dias para a beatificação do Papa João Paulo II, que acontecerá em 1º de maio, em Roma, a PUC-Rio preparou uma homenagem para a ocasião. O Departamento de Teologia, junto com a Cátedra Martini, organizou uma seção na qual professores da teologia abordaram diferentes aspectos sobre o pontificado de João Paulo II.

Para a abertura, o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, fez uma oração e destacou o momento raro de ter a oportunidade de sermos contemporâneos de um beato. De acordo com Dom Orani, todas as pessoas que conviveram com João Paulo II, foram unânimes em destacar sua proximidade com Deus.

O Arcebispo também deu ênfase ao fato de que, mesmo em uma sociedade plural e secularizada, João Paulo II se aprofundou em diversos tipos de assunto, buscando um bom relacionamento com todos.

- A beatificação de João Paulo II nos deixa um questionamento: como nós, no século XXI, buscamos a santidade? - questionou Dom Orani.

Em seguida, o Reitor da PUC-Rio, Padre Josafá Siqueira, agradeceu a presença do Arcebispo e o parabenizou pelo seu 14º ano de ministério episcopal. Ele disse que, embora os católicos tenham a obrigação de rezar em cada Eucaristia pelo pastor, de modo particular neste dia pediu as bênçãos para o trabalho que Dom Orani vem realizando no Rio de Janeiro.

- Dom Orani é um verdadeiro apóstolo de Jesus, que está sempre presente em tudo. Agradecemos o dom de sua vida e, enquanto universidade, nos disponibilizamos a ajudar na dimensão cultural de seu episcopado, disse Padre Josafá.

O Reitor da universidade entregou um presente para o Arcebispo e convidou todos para cantar parabéns.

João Paulo II: um homem de Deus

O primeiro a explanar sobre João Paulo II foi o Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio, Dom Paulo Cezar. Ele falou, durante dez minutos, sobre o relacionamento entre fé e razão no pensamento de João Paulo II.

Dom Paulo explicou que a busca pela Verdade é inerente ao ser humano e tanto a fé quanto a razão são caminhos para essa busca. Ele citou João Paulo II, quando diz que é no mistério de Cristo que o ser humano encontra seu caminho.

- João Paulo II sempre via a realidade e os problemas do ser humano à luz do mistério de Jesus Cristo. Porque Jesus é aquele no qual o ser humano encontra o sentido e a realização da sua vida. João Paulo dizia que o mistério do ser humano se ilumina a partir do mistério de Cristo no verbo encarnado. O verbo de Deus, que assumindo a realidade humana, tornou-se aquilo que nós somos, afirmou o Bispo.

Depois, foi a vez da Teóloga Maria Clara Bingemer falar sobre o pensamento de João Paulo II sobre os modernos areópagos, dentre os quais está a universidade e o mundo da cultura.

- João Paulo II trouxe pontos importantes no sentido de que o mandato missionário continua vigente, embora a gente tenha a consciência, hoje, de que evangelizamos num meio pluralista, secularizado, onde muitas vezes a fé não está tão presente. Essa tensão fecunda entre o respeito ao outro, a não imposição e não poder deixar de anunciar aquilo que ouvimos é uma difícil missão do cristão, disse.

O Padre Jesus Hortal falou sobre a promulgação do novo Código de Direito Canônico.

- O novo código é o grande esforço para traduzir em linguagem jurídica a teologia do Concílio Vaticano II, disse.

Já o Padre Abimar Moraes fez uma breve análise de João Paulo II e a comunicação através de suas viagens. Ele olhou essas viagens como fato comunicativo, pois, a partir do Papa João Paulo II, as viagens pontifícias passaram a ser pensadas como visita pastoral, um aspecto inédito do seu pontificado.

A professora Maria de Lourdes fez uma relação do antigo Papa com a Sagrada Escritura. Ela explicou que João Paulo II usou a Escritura como ponto de partida na maioria dos documentos.
- Quando o Papa comentava as Escrituras, ele expunha também a apropriação através de sua vivência com Deus.

Por fim, o Teólogo Paulo Fernando falou sobre João Paulo II e a Doutrina Social da Igreja. Ele ressaltou o caráter otimista do Magistério Social de João Paulo II e sua confiança no futuro.

No final da seção, Dom Paulo Cezar fez a oração Regina Coeli e os presentes foram convidados para um lanche de confraternização. Para todos, o Papa João Paulo II deu um grande testemunho de vida e de santidade. Concluiu-se que João Paulo II pode ser definido como um homem que se identificou profundamente com Jesus Cristo.

*Fonte: arquidiocese.org.br

14º Aniversário de Ordenação Episcopal de Dom Orani



25/04/2011

Nesta segunda-feira, 25 de abril, o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, comemora seu 14º aniversário de ordenação episcopal. O seu “sim” à vontade do Papa João Paulo II, que em 26 de fevereiro de 1997 o convocava por carta a ser bispo de São José do Rio Preto, o levou à experiência profunda do abandono ao querer de Deus. Entrega que se renova a cada dia na missão que a ele foi confiada na Igreja. Dom Orani, eleito para esse ministério aos 46 anos de idade, foi o sétimo bispo cisterciense no Brasil, sendo o primeiro nascido no País.

“Tenham certeza de que Deus, que nos deu o dom da vocação, levará a bom termo todas as coisas. Como Abrão, eu parto da minha terra para a terra que Deus está me indicando; como Moisés, deixo o cajado para que Aarão continue conduzindo o povo para a Terra Prometida e, como Abraão, ofereço o meu Isaac ao Senhor, no monte, para que possa experimentar que só o Senhor é Deus e nEle está toda a nossa alegria!” – foi assim que Orani Tempesta, então abade do Mosteiro de São Bernardo, em São José do Rio Pardo, expressou em carta pastoral, no dia 1º de maio de 1997 — data da sua posse em São José do Rio Preto — sua entrega ao ministério episcopal.

O padre Orani — abade, na ocasião — vivia um momento feliz da sua caminhada, logo após o mosteiro ter sido elevado à abadia. Abria sua correspondência, ao mesmo tempo em que falava ao telefone, quando foi surpreendido pelo que começava a ler.

“Quando li as primeiras linhas, senti que o sangue fugiu do meu rosto. Pedi licença, desliguei o telefone e fui ler a carta. Pensei: ‘Meu Deus, acabamos de nos tornar abadia. O que vou fazer da minha vida agora?’ Arrumei meu escritório e escolhi meu sucessor. E aqui estou eu.”

Para o escolhido para aquela nova missão, não houve dúvida na hora de dizer seu “sim”:

“Foi uma opção de Deus na minha vida.”

Dom Orani João Tempesta, que adotou o lema episcopal “Que todos sejam um”, foi sagrado bispo no dia 25 de abril de 1997, em São José do Rio Pardo, pelas mãos do seu antecessor, Dom José de Aquino Pereira. O Bispo diocesano de São João da Boa Vista, Dom Dadeus Grings e o Bispo da diocese paulista de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, foram também consagrantes. A posse canônica de Dom Orani foi realizada no dia 1º de maio do mesmo ano, na Sé Catedral, no Centro de São José do Rio Preto. A transmissão do cargo, antes exercido por 29 anos, foi marcada pela leitura da nomeação papal enviada pela Nunciatura Apostólica no Brasil.

Belém do Pará:

Às portas de completar 30 anos de vida presbiteral, no dia 13 de outubro de 2004, Dom Orani foi comunicado pela Santa Sé que o Papa João Paulo II o nomeava como Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará. O mesmo Papa que o elegera Bispo de São José do Rio Preto o transferia para governar a terceira Arquidiocese mais antiga do Brasil, a primeira da Região Norte. Seu nome, apontado numa lista tríplice indicada pelo Núncio Apostólico, Dom Lorenzo Baldisseri, e a Congregação para os Bispos, depois de uma ampla consulta realizada entre o episcopado brasileiro, fora o escolhido. Sua posse como Arcebispo aconteceu no dia 8 de dezembro de 2004.

A notícia surpreendeu Dom Orani. Mesmo há mais de sete anos à frente da Diocese de Rio Preto e com uma agenda de planejamentos para até 2010, o desejo do seu coração foi obedecer.
— Acredito que a missão do Bispo diocesano é de ser pastor de um povo e servir com alegria a todos, de tal forma que caminhemos juntos na santidade, disse em Belém do Pará.

Rio de Janeiro:

Em 2009, outra surpresa na vida de Dom Orani. Um telefonema do Núncio Apostólico, Dom Lorenzo Baldisseri, mais uma vez alteraria os projetos do seu coração. No dia 27 de fevereiro, Dom Orani foi eleito pelo Papa Bento XVI como sétimo Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro, a segunda maior Arquidiocese do País, onde tomou posse no dia 19 de abril do mesmo ano.

O novo Arcebispo — que chegou ao Rio como aquele que veio para servir, para aprender e para conhecer o seu povo — afirmou, em seu primeiro pronunciamento oficial, que mais do que o Bispo tomar posse da Igreja, eram os fiéis que tomavam posse do Bispo. E, em seu pastoreio, assim tem buscado viver as alegrias e também os desafios desta missão que assumiu.

— Venho como cristão, discípulo de Jesus Cristo, escolhido como Apóstolo para anunciar o Reino de Deus a todos. Venho como cristão que sabe que toda Terra é sua pátria e não se sente estrangeiro em nenhum lugar, mas, por outro lado, sabe que é sempre aquele que caminha para a pátria definitiva, não se esquecendo de que aqui o tempo é fugaz! - disse Dom Orani ao iniciar o seu discurso de posse.

Hoje, há dois anos na Cidade Maravilhosa, o Pastor desta Arquidiocese continua a levar à frente sua missão episcopal, com muita energia e disposição, num empenho constante por conhecer cada vez mais as múltiplas realidades do Rio de Janeiro, para melhor servir à Igreja e ao povo a ele confiado.

- A Igreja me chamou e o Senhor tem me dado forças para servir à Igreja como bispo já há 14 anos. Peço a Deus que continue me ajudando, para que eu possa servir com essa mesma disposição e encontrar os melhores caminhos para o seu povo. (...) Estou há dois anos à frente da Igreja do Rio de Janeiro, lugar que tem um povo que, realmente, busca a Deus, que dá belos sinais! E eu peço a Deus que eu possa ser sinal de unidade, de fraternidade, aqui, no meio dessa grande cidade, desejou.

*Fonte:www.arquidiocese.org.br

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mensagem de Dom Orani: Uma Feliz e Santa Páscoa a todos!

(24/04/2011)
Dom Orani João Tempesta - Arcebispo Metropolitano

Em nossa aldeia global, os fatos locais adquirem rapidamente projeção mundial. Ultimamente, os acontecimentos negativos, que machucam nossas comunidades, em pouco tempo atingem o mundo como um relâmpago, levando a comunidade internacional a participar das dores e flagelos! Aliás, parece que nós nos acostumamos tanto com esse tipo de comunicação que os bons acontecimentos mais raramente fazem sucesso na mídia.

Aparentemente, fomos acostumados (quase diria condicionados) a gostar e consumir más notícias. Isso é muito claro quando lemos os números da audiência nos diversos tipos de mídia. Nem sempre a programação de boa qualidade e construtiva é apreciada pelas pessoas.

Essas reflexões eu as tenho há certo tempo. Estava imerso nesses pensamentos sobre como ajudar a mídia a ser portadora de formação, de boa notícia, de incentivo para a educação, da difusão da cultura, e isso interessando para a maioria das pessoas, quando me aprofundei na realidade que estamos para celebrar neste final de semana.

Estamos participando nestes dias do Tríduo Pascal, ápice do Ano Litúrgico, porque celebramos a Morte e Ressurreição do Senhor. Os três momentos litúrgicos, instituição da Eucaristia, morte na cruz e Ressurreição, nos acompanharão por todos os dias de nossas vidas, atualizados em cada missa, pois Jesus Cristo realizou a obra da redenção humana – morrendo, destruiu nossa morte e, ressuscitando, deu-nos nova vida.

Lamento que nem todos estejam motivados para viver esses momentos profundos de nossa fé: “fazer Páscoa”! Todos são chamados a participar intensamente desses momentos celebrativos, aprofundando nossa vida de fé e compartilhando com nossos irmãos a alegria de uma grande e bela notícia: Cristo Ressuscitou! E aí o questionamento: como dar essa boa notícia ao mundo de hoje de tal forma que as pessoas se interessem por ela e acolham-na com alegria e compromisso?

Lembrei-me exatamente disso ao ver a fácil difusão das más notícias, das fofocas e das maledicências! E isso, evidentemente, não apenas nas mídias sociais, mas em todo o nosso tecido social – infelizmente, também em nosso meio eclesial. Eis o nosso grande desafio nestes atuais tempos: anunciar ao mundo, guiados pela luz do Espírito Santo, que Deus é Pai, e enviou o Seu Filho, Jesus Cristo, que deu sua vida por nós e está vivo, ressuscitado, e fazê-lo de tal maneira que seja interessante e entusiasmante para todos.

O kerigma, início da evangelização, o anúncio explícito do Evangelho, que é justamente o anúncio da maior notícia já vista no cosmos; nós temos certeza de que é a resposta que todos aguardam, o anseio de todas as nações – a grande notícia da salvação conquistada por Cristo para todos nós, que porém, nem sempre conseguimos fazê-lo de forma com que muitos a acolham com alegria.

Como existe a dificuldade de fazer as pessoas se interessarem pelas boas notícias, e, diante da maior notícia de todos os tempos teremos duas possíveis respostas: de um lado, acolher e aceitar essa notícia ou, então, rejeitar e não aceitar. E a grande notícia é que Cristo Ressuscitou, verdadeiramente Ressuscitou – Aleluia! Esta é a grande notícia deste final de semana e a permanente mensagem dos cristãos. É realmente uma boa notícia, a melhor notícia que, mesmo sem saber, todos desejam, e que nós temos a missão de testemunhá-la e anunciá-la aos irmãos e irmãs.

Com a nova evangelização, Missão Continental, missão permanente, a Igreja no Brasil insiste para que valorizemos ainda mais o testemunho cristão pela vida, pela unidade, pelo serviço aos irmãos e também a lectio divina, a proclamação da Palavra, que nos ilumina e conduz a vida. Será que não é justamente isso que está criando dificuldades? Para nós sempre é uma dificuldade, mas o Senhor nos conduz! Lembro-me, em relação a isso, das palavras de Paulo VI – que os homens de hoje aceitam muito mais as testemunhas que os mestres, e se acolhem e aceitam os mestres é porque são testemunhas!

Porém, a nossa boa notícia não é apenas teórica, mas principalmente existencial: vidas que renascem, pessoas que saem dos seus túmulos, cegos vêem, e tantos outros sinais que fazem parte de testemunhar as maravilhas que Deus opera. E esse é o como somos chamados também a anunciar essa grande e bela notícia: e esse é o grande segredo – através do testemunho de vida das pessoas.

Abramos os olhos, os corações, as mentes e os braços para acolhermos – e com muita alegria – a alegria do anúncio de Cristo Ressuscitado, e assim, todo o nosso ser vibrará com esse acontecimento que entra na história, e assim, nós O anunciaremos aos irmãos e irmãs.

E é justamente aí que está a necessidade que temos de afirmar a boa nova da salvação a todos que, com abertura de coração, estejam cada vez ainda mais vivenciado o seu itinerário de santidade e caminho para a vida. E nós somos enviados para que a manhã da Ressurreição traga horizontes novos na vida de nosso povo.

De braços abertos, saiamos anunciando a todos a alegre e alvissareira notícia: Cristo Ressuscitou, verdadeiramente Ressuscitou – Aleluia! Este é o tempo da vida que renasce, e quando o Senhor costumeiramente nos faz vibrar com sua força e com todas as graças.

Por isso, nosso coração transborda de alegria e cantamos com toda a Igreja: “exulte o céu, e os Anjos triunfantes, mensageiros de Deus, desçam cantando; façam soar trombetas fulgurantes a vitória de um Rei, de um Rei anunciando”.

Uma Feliz e Santa Páscoa a todos!

Celebrações da memória facultativa de São Jorge durante o Sábado Santo-Dia 23 de abril de 2011

Dom Orani João Tempesta - Arcebispo Metropolitano


1. A Igreja existe a partir de Jesus Cristo. Em cada gesto que realiza, seja rezando, seja no convívio fraterno, na prática da caridade ou no culto aos santos, o centro de sua vida é sempre o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Este mistério é celebrado incessantemente, ocorrendo, no entanto, dias de especial celebração. Conforme antiga tradição, a data mais importante para os cristãos é a Páscoa. Todas as demais festividades ficam a ela subordinadas.

2. Também conforme antiga tradição, a indicação da data da Páscoa é móvel, pois obedece ao calendário lunar. Dependendo do dia em que a mesma é celebrada, pode ocorrer a coincidência com outras festas que, embora ligadas ao mistério de Jesus Cristo, deixam de ser celebradas porque a Ele se remetem indiretamente. É isto que ocorreu este ano, ao se juntarem, no mesmo dia, a grande Solenidade Pascal, maior de todas as festas, com a memória facultativa do mártir São Jorge. Na hierarquia das celebrações, as solenidades ocupam o lugar mais alto e as memórias facultativas, como o próprio nome indica, podem deixar de ser celebradas.

3. Em geral, as memórias facultativas ligam-se a tradições locais, ao carinho com um santo ou santa. São Jorge, por exemplo, recebe o carinho, isto é, a devoção em várias partes do mundo. No Rio de Janeiro, existem algumas igrejas que levam seu nome e mesmo outras que, não lhe sendo diretamente dedicadas, celebram a memória facultativa de São Jorge.

4. Como, pois, integrar corretamente a celebração do grande Dia do Senhor com a memória facultativa de São Jorge? Reconhecendo que, na variedade dos locais, cada um tem seu jeito próprio de o fazer, a Arquidiocese do Rio de Janeiro, após ouvir os padres que mais diretamente se envolvem nas festividades de São Jorge, o Conselho Presbiteral, os Vigários Episcopais e outras instâncias do governo arquidiocesano, determina o que segue:

4.1 O Sábado Santo é um dia de oração e reflexão pessoal acerca da pessoa e a mensagem de Jesus Cristo. Não deve ser considerado apenas como um grande feriado para atividades de lazer, que, embora humanamente válidas, não esgotam a beleza do ser humano, que é também chamado à prece e ao recolhimento.

4.2 Para tanto, as igrejas diretamente dedicadas a São Jorge e aquelas que historicamente celebram sua memória poderão permanecer abertas no dia 23 de abril, propiciando aos fiéis a oração pessoal e comunitária. Para as orações comunitárias, a Arquidiocese do Rio de Janeiro preparou texto litúrgico específico e insubstituível.

4.3 Sob justificativa alguma, celebrar-se-ão missas. A única celebração será a grande Vigília Pascal, que só poderá ser celebrada a partir do por do sol, no próximo dia 23 de abril, previsto, de acordo com os órgãos oficiais, para as 17:33.

4.4 Do mesmo modo, procissões e outras manifestações públicas, tais como barracas, alvoradas, queima de fogos e similares, não poderão ocorrer no dia 23 de abril, Sábado Santo, antes da Vigília Pascal. A manutenção do ambiente de oração e recolhimento onera diretamente a consciência dos responsáveis, clérigos ou leigos.

4.5 Os atos públicos, solenes e festivos, só poderão ocorrer após a Vigília Pascal, seja na noite do dia 23, seja ao longo do dia 24, Domingo da Páscoa.

4.6 Em todas as celebrações, seja Cristo Senhor o centro. As celebrações pascais adquirem prioridade absoluta. As referências a São Jorge devem ser feitas à luz do mistério da ressurreição.

5. Todos os cristãos são, portanto, convocados a darem, com São Jorge e com todos os demais santos e santas, firme testemunho de amor a Cristo Ressuscitado, celebrando condignamente os mistérios pascais. Os santos são cristãos que, em suas épocas, viveram radicalmente a fidelidade a Jesus Cristo. Serão eles os primeiros a não aceitarem ocupar posição mais importante que as celebrações pascais.

Início do Tríduo Pascal: sacerdotes firmados na fé



21/04/2011


Com a Missa do Crisma e a renovação das promessas sacerdotais, a Igreja em todo o mundo iniciou na manhã da Quinta-feira Santa, dia 21 de abril, as celebrações do Tríduo Pascal. Na Arquidiocese do Rio, a Missa aconteceu na Catedral de São Sebastião, presidida pelo Arcebispo Dom Orani João Tempesta.

A Santa Missa foi concelebrada pelos Bispos Auxiliares Dom Nelson Francelino, Dom Paulo Cezar, Dom Pedro Cunha, Dom Edson de Castro Homem, Dom Antonio Augusto Dias Duarte e Dom Dimas Lara Barbosa. Também pelo Bispo Auxiliar Emérito, Dom Assis Lopes e pelo Abade do Mosteiro de São Bento, Dom Roberto Lopes.

No início da celebração, Dom Orani saudou os Bispos, presbíteros, diáconos e seminaristas presentes. Também o povo de Deus, que unido em oração, participou da missa. Dom Orani desejou que todos celebrem a Páscoa com a certeza e a esperança na vida que venceu a morte.

- A Igreja, a cada ano, se renova quando durante os quarenta dias todas as pessoas são convidadas a entrar em conversão, a buscar mais ainda a Cristo. E, na Páscoa, nós renovamos nossa fé. É a esperança na vida que vence a morte, a certeza da ressurreição. Por isso, é o momento central de nossa fé e caminhada. Todo cristão é chamado a fazer Páscoa para que renovados, nós possamos fazer aquilo que temos a missão: proclamar Cristo Jesus, disse.

Antes de presidir a renovação das promessas sacerdotais, o Arcebispo disse que com o mesmo entusiasmo e confiança da ordenação, os sacerdotes devem renovar a alegria do dom que receberam.

- Com a experiência pascal temos que renovar nosso vigor sacerdotal, enfatizou o Arcebispo.


Durante a celebração, o Arcebispo do Rio abençoou os Óleos dos Catecúmenos, Crisma e Unção dos Enfermos, que serão usados durante todo o ano nas igrejas da cidade. Dom Orani, em sua mensagem, falou que os óleos sejam não só o sinal, mas o compromisso de levar às pessoas a alegria de ser cristão.

Após a consagração do Crisma, os representantes dos Vicariatos Episcopais receberam os Santos óleos. Antes de terminar a Celebração, Dom Paulo Cezar, em nome de toda a Arquidiocese, leu uma carta parabenizando Dom Orani pelo seu segundo ano como pastor do Rio de Janeiro. O Arcebispo recebeu, ainda, um quadro da Santa Ceia de presente.

Padres unidos na fé

- Na última ceia Jesus deixa a si próprio no sacerdócio, que é seu representante, e na Eucaristia, que é sua presença real. O Senhor, sabendo entregar a vida pela humanidade, nos amou até o fim e deixou o maior presente que ele podia deixar: ele mesmo. Hoje, agradecemos essa Igreja que Jesus fundou com seu coração aberto na cruz, disse Padre Jorjão, Vigário Paroquial da Igreja Nossa Senhora da Paz.


- Essa celebração é fundamental, pois celebramos a unidade do Bispo com seu presbitério. Tem um significado tão bonito. Essa é a minha primeira Semana Santa enquanto Bispo e é uma emoção muito grande. Meu desejo é viver com profundidade o mistério pascal de Cristo, afirmou Dom Paulo Cezar.

- A união dos sacerdotes e a eucaristia, que nos alimenta, são grandes bênçãos para todos nós, destacou Cônego José Mazine, Pároco da Paróquia São Benedito.

Após a Celebração Eucarística, todos os sacerdotes se reuniram num almoço de confraternização.

Papa convida Juventude para participar da JMJ em Madri

18/04/2011


No último domingo,17 de abril, o Papa Bento XVI fez a oração mariana na Praça de São Pedro e enviou uma mensagem especial aos jovens que celebraram o Dia Mundial da Juventude nas dioceses de todo o mundo, como acontece todos os anos no Domingo de Ramos.

O Pontífice aproveitou a ocasião para convidar os jovens para participarem da Jornada Mundial de Madri, que se realizará em Agosto deste ano.

- Uma saudação amiga para os jovens, com votos de uma Semana Santa rica de frutos espirituais, vivendo-a unidos à Virgem Maria para aprender d’Ela a escutar Deus no silêncio interior, a olhar os outros com o coração puro e a seguir Jesus, com fé amorosa, pelo caminho do calvário que conduz à alegria da ressurreição. Até Madri, se Deus quiser, disse o Pontíficie.

O Papa espera que a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude produza abundantes frutos espirituais para a juventude e para toda a Espanha. O evento acontecerá entre os dias 16 e 21 de agosto, em Madri.

No dia anterior, o Papa proferiu um discurso dirigido à nova embaixadora da Espanha junto à Santa Sé, María Jesús Figa López-Palop, no qual falou que está unido aos esforços e orações dos organizadores da JMJ 2011.

- Uno-me com alegria aos esforços e orações de seus organizadores, que estão preparando esmeradamente tão importante acontecimento, com o desejo de que dê abundantes frutos espirituais para a juventude e para a Espanha. Ressalto também a disponibilidade, cooperação e ajuda generosa que tanto o Governo da Nação quanto as autoridades autonômicas e locais estão dispensando para o melhor êxito de uma iniciativa que atrairá a atenção de todo o mundo e mostrará uma vez mais a grandeza de coração e de espírito dos espanhóis, disse Bento XVI.

DOM ORANI recebe medalha de Ordem do Mérito Militar

Dom Orani: medalha da Ordem do Mérito Militar
O Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Militar, na manhã do dia 19 de abril, no salão nobre do Palácio Duque de Caxias, no Centro.
A solenidade foi realizada pelo Comando Militar do Leste em comemoração ao Dia do Exército Brasileiro. Além das medalhas, entregues às autoridades militares e civis que se destacaram por serviços prestados ao Exército Brasileiro em tempos de paz, foi entregue também o diploma de Colaborador Emérito do Exército às personalidades e instituições civis que cooperam com a instituição.