quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CONCURSO PARA A LOGOMARCA DA JMJ 2013 CHEGA AO FINAL


As logomarcas finalistas do concurso para escolha da marca da Jornada Mundial da Juventude de 2013, no Rio de Janeiro, chegaram ontem, dia 28, a Roma. Elas foram apresentadas ao Pontifício Conselho para os Leigos, no Vaticano, pelo bispo auxiliar do Rio de janeiro, e responsável pelo Setor de Captação e Gestão de Recursos no Comitê Organizador Local (COL), Dom Paulo Cezar Costa.
Foram quase 200 participantes de várias partes do Brasil e do mundo. Durante o processo de seleção as logomarcas foram avaliadas por um grupo de designers, por uma comissão do Setor Juventude e também pelos setores pastoral e presidência do COL.
A data para o anúncio da logo vencedora dependerá diretamente dos trâmites de avaliação do Pontifício Conselho. Dom Paulo recebeu as logos durante a Assembleia Arquidiocesana que aconteceu no último final de semana, 26 e 27, no Colégio Nossa Senhora da Penha, no bairro da Penha, no Rio de Janeiro. Os trabalhos na assembleia foram conduzidos pelo arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, com o apoio do coordenador de pastoral, monsenhor Joel Portella Amado.
No encontro houve uma apresentação dos membros da comissão organizadora da JMJ Rio2013. Os representantes das equipes falaram sobre os desafios a ser superados, motivando os participantes a se empenharem na organização do evento, principalmente na dimensão do acolhimento.
FONTE:CNBB

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Arquidiocese realiza Festival Halleluya em preparação à JMJ RIO2013


Uma grande festa de arte, cultura, promoção humana e diversão para a juventude. Assim será o Festival Halleluya, primeiro grande evento de massa realizado na Arquidiocese do Rio em preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) RIO2013. Ele acontecerá nos dias 26 e 27 de novembro, das 15h às 23h, no Parque Quinta da Boa Vista. A entrada será gratuita.
O Festival Halleluya, que tem como tema "Solte a sua voz", é o maior festival de música católica do Brasil. Nasceu em 1997, na cidade de Fortaleza, onde este ano reuniu cerca de 900 mil pessoas em cinco dias de festa. Atualmente é realizado em diversas capitais do Brasil e em alguns países: Israel, França, Inglaterra, Itália.
Para esta primeira edição no Rio de Janeiro, o Festival, que é organizado pela Comunidade Católica Shalom, espera reunir um público de mais de 20 mil pessoas.
"O objetivo do Halleluya é ser um grande sinal de paz para a cidade do Rio. Queremos que sejam dois dias de muita festa e alegria, nos quais os jovens poderão experimentar a verdadeira felicidade, de maneira sadia, segura, descontraída, na 'Festa que Nunca Acaba' ", afirmou Roneide Monteiro, coordenadora do evento.
Na programação, shows musicais, apresentações artísticas de dança e teatro, além de um espaço especial para a juventude e para as crianças, com games e grafitti.
A promoção humana e social também será uma marca do evento. Em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos haverá atividades diversas, como corte de cabelo e emissão de documentos, entre outros.
Como atividade religiosa, será celebrada a Santa Missa, presidida pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta e haverá ainda um espaço denominado “Tenda da Misericórdia”, um lugar reservado para adoração ao Santíssimo Sacramento, confissões, aconselhamentos e orações.

Atrações musicais
Estão confirmadas as presenças dos seguintes cantores e bandas católicas: Missionário Shalom, banda Dominus, Anjos de Resgate, Suely Façanha, Alto Louvor, Cosme, Olívia Ferreira, Bruno Camurati, banda Bom Pastor e Márcio Pacheco. Haverá, também, as apresentações dos DJs da Cristoteca e o espetáculo teatral Canto das Írias.

Serviço:
Festival Halleluya 2011 - Rio de Janeiro
Dias 26 e 27 de novembro de 2011
Local: Parque Quinta da Boa Vista
Horário: 15h às 23h
Entrada: gratuita

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Princesa Isabel: redentora ou santa?


20/11/2011
Dom Antonio Augusto Dias Duarte - Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro

Comecei a escrever esse artigo no dia 14 de novembro de 2011, sabendo que há 90 anos falecia, em Paris, a primeira mulher que governou o Brasil, a princesa Isabel Cristina Leopoldina Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança. Era também uma segunda-feira, e no Castelo d’Eu, na Província da Normandia, em consequência de uma insuficiência cardíaca agravada por congestão pulmonar, a três vezes regente do Império brasileiro pronunciava o seu definitivo “sim” a Deus, aceitando a morte bem longe de sua amada pátria, o Brasil.

No seu testamento feito em Paris, no dia 10 de janeiro de 1920, encontram-se os seus três grandes amores. Assim se lê nesse documento revelador: “Quero morrer na religião Católica Apostólica Romana, no amor de Deus e no dos meus e de minha pátria”.

Inseparáveis no coração de mulher, de mãe e de regente, esses amores, vividos com fidelidade e heroísmo, constituíram o núcleo mais profundo de seu caráter feminino, sempre presente na presença régia dessa mulher – esposa, mãe, filha, irmã, cidadã – e, sobretudo, na sua função de uma governante incansável na consecução de uma causa que se arrastava lentamente no Império desde 1810: a libertação dos escravos pela via institucional, sem derramamento de sangue.

Conhecendo com mais detalhes a vida dessa regente do Império brasileiro e conversando com várias pessoas sobre a sua possível beatificação e canonização num futuro próximo, fico admirado com suas qualidades humanas e sua atuação política, sempre inspirada pelos princípios do catolicismo, e, paralelamente, chama-me atenção o desconhecimento que há no nosso meio cultural e universitário sobre a personalidade dessa princesa brasileira.

Sabemos que sua atuação política, inspirada pelos ensinamentos evangélicos, não foi bem acolhida na corte e na sociedade da sua época, quando a economia brasileira dependia desse sistema escravagista tão indigno do ser humano. Sabemos que sua vida católica profunda e ao mesmo tempo muito prática incomodava, a tal ponto que comentários pejorativos – tal como acontece ainda hoje quando se é autenticamente católico – sobre sua “beatice” eram muito frequentes entre os políticos da sua época. Sabemos que as suas ações beneméritas e de caridade cristã não só a levaram a abraçar essa causa abolicionista, mas também a varrer a Capela Imperial de Glória (a Igreja do Outeiro) com as mulheres escravas e a viver com constância duas das inúmeras preocupações cristãs: rezar pelo Brasil e pela conversão dos ateus.

O que sobressai nesse saber histórico e nos permite falar e agir no sentido de abrir um processo canônico de beatificação dessa primeira mulher governante do Brasil é a sua fé firme, a sua fervorosa caridade e a sua inabalável esperança cristã, que a conduziram por um caminho muito característico das pessoas que respondem à chamada, presente no sacramento do Batismo, santidade. O caminho da defesa da dignidade e dos autênticos direitos humanos, tão necessário para a construção de um país onde a justiça social e a paz entre os homens fortalecem as relações entre todas as classes sociais, não é apenas uma atitude política, mas é uma ação própria dos santos de todos os tempos e, principalmente, da nossa época moderna e pós-moderna.

A princesa Isabel, como católica, esposa, mãe e governante do Brasil, sabia muito bem que a fé, a esperança e a caridade cristãs não conduzem a um refúgio no interior das consciências ou não são para serem vividas somente entre as quatro paredes de uma igreja, mas comprometem os católicos na busca incansável de soluções para os grandes problemas sociais da época da história na qual vivem.

Foi por isso que a princesa Isabel mereceu a mais suma distinção da Igreja Católica, a Rosa de Ouro, conferida pelo Papa Leão XIII, em 28 de setembro de 1888, um prêmio que é análogo ao atual Prêmio Nobel da Paz, e até hoje foi a única personalidade brasileira a receber essa comenda, guardada no Museu de Arte Sacra do Rio de Janeiro.

Os passos que começaram a ser dados para a abertura do processo de beatificação da princesa Isabel na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro estão perfeitamente sincronizados com as reais necessidades do nosso país, governado hoje pela segunda mulher brasileira. Ontem, como hoje, a promoção da vida dos mais marginalizados no Brasil, a defesa do “ventre livre”, onde as crianças podem desenvolver-se sem a entrada de máquinas aspiradoras e assassinas das suas vidas, a atenção social e econômica mais urgente com os “escravos do álcool, do crack, dos antivalores” que acabam com boa parte da juventude brasileira, a tolerância e o respeito pela pluralidade religiosa e a abertura ao diálogo sincero entre as diversas camadas sociais são prioridades que devem ser atendidas num esforço comum entre católicos, evangélicos, muçulmanos, judeus, seguidores das religiões africanas, enfim, por todos que têm amor pelos seus entes queridos e pelo Brasil à semelhança da princesa Isabel.

Para que no Brasil se respire a verdadeira liberdade e haja realmente unidades pacificadoras no meio das cidades espalhadas, e não em comunidades cariocas dominadas pelo tráfico de drogas, urge ter homens e mulheres, como a princesa Isabel, o frei Galvão, a irmã Dulce etc., que com suas vidas exemplares na fé, na esperança e na caridade, sejam testemunhas vivas da santidade, que não passou de moda, pois os santos continuam sendo os grandes conquistadores e construtores do mundo onde a humanidade pode habitar.

Vale a pena considerar com pausa e reflexão essa chamada feita no início do Terceiro Milênio pelo saudoso Papa João Paulo II para a hora em que estamos vivendo na Igreja.

“É hora de propor de novo a todos, com convicção, essa medida alta da vida cristã ordinária: toda a vida da comunidade eclesial e das famílias cristãs deve apontar nessa direção (...). Os caminhos da santidade são variados e apropriados à vocação de cada um” (cf. Carta Apostólica no início do Novo Milênio, beato João Paulo II, n. 31, 6.1.2001).
Fonte: www.arquidiocese.org.br

Dom Filippo Santoro e seu novo Ministério na Itália



O Papa Bento XVI nomeia o Bispo Dom Filippo Santoro atual Bispo de Petrópolis do Estado do Rio de Janeiro, para Arcebispo de Taranto, na Itália.
QUE DEUS ABENÇOE SEU NOVO MINISTÉRIO. PARABÉNS!!!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

IGREJA DE SANTANNA: WEBTV REDENTOR VAI TRANSMITIR A SEMANA DE CRISTO REI EM SANT'ANA


Nestor Rangel e Felipe-Direção Geral da Webtv Redentor

ALTAR DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO - IGREJA DE SANT'ANA - Praça Cardeal Leme, nº 11 - RIO DE JANEIRO Centro - cep 20230-200 tel: 2224 0710.

A Webtv Redentor concluiu os trabalhos de preparação para a transmissão das Missas da Semana de Cristo Rei em Sant'Ana, que acontecerá entre os dias 13 a 20 de Novembro. Durante esses dias, quem não puder comparecer a esse grande testemunho de fé, poderá acompanhar pela internet, acessando o nosso blog ECOS DE SANTANA. Durante toda a semana, a equipe da Pascom estará publicando as principais fotos deste grande evento religioso.

Confira a programação de transmissão da Webtv Redentor:
Domingo - dia 13 - 10 horas: Missa da inauguração do Centro de Evangelização Sant'Ana com nosso arcebispo DOM ORANI JOÃO TEMPESTA

Segunda -dia 14 - 22 horas - Vigília dos Jovens adoradores, com Padre Renato Martins e Padre Joãozinh0 SCJ.r

Terça -dia 15 - 19 horas - Padre Robson de Oliveira - Missa dos Filhos do Divino Pai Eterno.

Quarta-dia 16 - 18 horas - Noite Carismática com o Padre Eduardo Dougherty e Padre Geovane Ferreira.

Quinta -dia 17 - 18 horas - Missa de Cura com Dom Cipriano Chagas, OSB

Sexta - dia 18 - 18 horas - Missa de Cura das famílias com Frei Rinaldo Stecanela.

Domingo dia 20 - 18 horas - Missa solene da Festa de Cristo Rei do Universo com Padre Reginaldo Manzotti.

Para acompanhar acesse o link ao vivo:www.aovivo.redentor.tv.br .

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Dia de Finados – Dia da Esperança


02/11/2011
Dom Nelson Francelino - Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro

O Dia de Finados coloca-nos diante de uma questão fundamental para nossa existência: a questão da morte. Nosso modo de enfrentar a vida depende muito do modo como encaramos a morte, e vice-versa! Temos que pensar na morte, pois quando o homem não pensa na morte, esquece que é finito, passageiro, fugaz e se ilude.

Há alguns que diante da morte se angustiam, apavoram-se até ao desespero. A morte os amedronta: parece-lhes uma insensatez sem fim, pois é a negação de todo desejo de vida, de felicidade e eternidade que crescem no coração do homem. Esses sentem-se esmagados pela certeza de um dia ter que encarar, frente a frente, tão fria, tirana e poderosa adversária. Assim, querendo ou não, podem afirmar como Sartre, o filósofo francês: "A vida é uma paixão inútil!" Viver é marchar para esse absurdo. Cada dia que passa, aumenta a sensação de náuseas e cresce em nós uma angústia.

Há um modo de encarar a morte, tipicamente cristão. A morte existe sim! E dói! E machuca! Não somente existe, como também marca toda a nossa existência: vivemos feridos por ela, em cada dor, em cada doença, em cada derrota, em cada medo, em cada tristeza… até a morte final! Não se pode fazer pouco caso dela: ela nos magoa e nos ameaça; desrespeita-nos e entristece-nos, frustra nossas expectativas sem pedir permissão! O cristão é realista diante da morte; recorda-se da palavra de Gn 2,17: "De morte morrerás!" Então, os discípulos de Cristo, somos pessimistas? Não! Nós simplesmente não nos iludimos: sabemos que a morte é uma realidade e uma realidade que não estava no plano de Deus para nós: não fomos criados para a ela, mas para a vida! Deus não é o autor da morte, não a quer nem se conforma com ela! Por isso mesmo enviou-nos o seu Filho, aquele mesmo que disse: "Eu sou a vida; eu sou a ressurreição!" Ele morreu da nossa morte para que nós não morramos sozinhos, mas morramos com Ele e como Ele, que venceu a morte! Para nós, cristãos, a morte, que era como uma caverna escura, sem saída, tornou-se um túnel, cujo final é luminoso. Isto mesmo: Cristo arrombou as portas da morte! Ela tornou-se apenas uma passagem, um caminho para a nossa Páscoa, nossa passagem deste mundo para o Pai: "Ainda que eu passe pelo vale da morte, nenhum mal temerei, porque está comigo!" Em Cristo a morte pode ser enfrentada e vencida! Certamente ela continua dolorosa, ela nos desrespeita; mas se no dia a dia aprendermos a viver unidos a Cristo e a vivenciar as pequenas mortes de cada momento em comunhão com Senhor que venceu a morte, a morte final será um "adormecer em Cristo".

Por tudo isso, o Dia de Finados é sempre excelente ocasião não somente para rezar pelos nossos irmãos já falecidos, mas também para alagarmos nosso conceito de vida, pensarmos no modo como estamos vivendo, bem como reforçarmos a nossa esperança de um dia estarmos todos diante do Pai.

Nós, os cristãos, não fugimos do mundo. Desfrutamos desse mundo que o Senhor criou para nós. Ao mesmo tempo, vivendo tão bem nessa pátria mundana, apesar das tribulações da vida, somos conscientes de que a nossa pátria definitiva é o céu.