terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Doze novos Diáconos para a Igreja

04/12/2011
Cláudia Brito

No próximo sábado, dia 10 de dezembro, às 8h30, 12 seminaristas da Arquidiocese do Rio serão ordenados Diáconos Transitórios durante a Missa, que será presidida pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, na Catedral Metropolitana, no Centro. A celebração será transmitida pela Rede Vida, WebTV Redentor e pela Rádio Catedral (FM 106,7).

O lema da ordenação será: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (João 15,16).

— Essa Palavra revela que a vocação é, sobretudo, uma iniciativa divina e não somente humana. Todo o esforço do discernimento é apenas uma contribuição e uma comunhão com a vontade sonhada pelo coração de Deus. O Senhor, que nos chamou pela Igreja, até aqui nos ajudou, e pede de nós perseverança e fidelidade ao Evangelho. E, por isso, nós pedimos orações, afirmou o seminarista Antonio Augusto Bezerra.

O seminarista Jorge Carreira destacou a grande expectativa em receber o primeiro grau do Sacramento da Ordem:

— Espero que com a ordenação diaconal o Espírito Santo me leve a descobrir mais profundamente o serviço aos irmãos que mais necessitam. Desejo anunciar a todos o amor de Jesus — que ama a todos os homens, fazer cada vez mais Jesus conhecido através da pregação da Palavra e do testemunho do serviço no ministério diaconal, disse.

Após receber a oração consecratória, pela imposição das mãos do Arcebispo, os novos Diáconos poderão celebrar batizados, casamentos e dar a bênção litúrgica.

— Meu coração se alegra pela proximidade da ordenação e, ao mesmo tempo, pela certeza de que o sonho de Deus está se realizando em minha vida, comemorou Thiago Azevedo Pereira.

Confira o nome dos 12 novos Diáconos:

• Adriano José Gomes Divino

• Antonio Augusto da Silva Bezerra

• Francisco Fabiano Abreu de Freitas

• Jorge dos Santos Carreira

• Jorge Luiz Vieira da Silva

• Julio Cesar da Silva Santos

• Márcio Ferreira dos Santos

• Michel de Souza Bernardo

• Renan Féres Ferreira

• Rodrigo de Oliveira Dias

• Sidnei Guimarães Correia Junior

• Thiago Azevedo Pereira.

Sua Comunidade pode ajudar na preparação espiritual dos novos membros do clero. Imprima o roteiro do Tríduo Vocacional em preparação para a Ordenação Diaconal: Tríduo vocacional Diáconos.doc

* Colaboração: Leanna Scal e Renato Francisco

* Foto: Leanna Scal
Fonte: www.arquidiocese.org.br

sábado, 3 de dezembro de 2011

A importância do silêncio na liturgia


Dom Nelson Francelino Ferreira
Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro
03/12/2011
“O silêncio do infinito me aterroriza”, dizia Pascal, mas nós podemos dizer que o silêncio de Deus nos edifica e nos encanta, pois é no silêncio que Deus nos fala e se nos revela (Cf. 1Rs 19,11-13). O silêncio é, pois, liturgia, e não mera ausência de sons ou de vozes.

Romano Guardini dizia que o silêncio é a condição primordial para toda ação sagrada e, se fosse interrogado, diria que é com o aprendizado do silêncio que se deve começar a vida litúrgica. De fato sabemos que o silêncio favorece a meditação, mergulha-nos no mistério de Deus e de nós mesmos, como também favorece em nós a contemplação dos bens eternos.

A realidade, porém, de muitas de nossas celebrações pode ser um desafio para a aprendizagem do silêncio, pois estas passaram de um acontecimento até então silencioso e equilibrado para uma celebração exageradamente sonora, cheia de palavras e músicas, com sons às vezes estridentes, ruidosos mesmo, em detrimento da mensagem do canto e, o que é pior, abafando a voz da assembleia celebrante, sem ainda levarem em conta que muitos dos que vêm celebrar já foram “bombardeados” pelo vozerio atordoante do mundo em que vivemos.

A reforma litúrgica do Concílio Vaticano II (Cf. SC nº 30) redescobriu a importância do silêncio litúrgico, retomando assim os valores de uma venerável tradição da Igreja, inspirada na revelação bíblica. Assim, o silêncio não pode mais ser descuidado, e até sacrificado, em nome de uma suposta participação ativa que se quer expressar apenas com vozes e gestos.

O episcopado francês, falando das exigências mal-orientadas e reguladas de participação ativa, “as quais não deixam mais espaço a um só momento de silêncio”, convida também a “observar a diferença profunda entre o silêncio de inércia das assembleias individualistas e informais, que precisa desaparecer, e o silêncio comunitário, alimentado e preparado pelo canto e pela catequese. O silêncio é o ápice da oração; é pela sua qualidade que se mede o esforço de participação”.

Analisando o texto dos diversos documentos da Igreja e de autores consagrados, percebe-se a qualificação do silêncio como “parte da celebração”, uma descoberta então feliz, que precisa ser entendida e aceita por todos, afastando aquele conceito às vezes negativo em que se vê o silêncio como momento estéril, de não participação ou de inércia.

Assim, em chave pedagógica, o silêncio é indicado como um dos elementos da liturgia a estar sempre presente na formação litúrgica de toda a Igreja. De acordo, pois, com a Instrução do Missal (IGMR nº 45), a natureza do silêncio depende do momento em que ele tem lugar na celebração, havendo sempre uma motivação mais geral que é a de promover a participação ativa dos fiéis (SC 30), levando-os a uma disposição viva para celebrarem os divinos mistérios, inserindo assim a assembleia no mistério que se celebra, pois o silêncio, favorecendo a escuta da Palavra de Deus, favorece também a sua acolhida e a resposta da meditação (IGMR nº 56).

Como dizia Dionísio, o Areopagita, capaz de criar o clima e as atitudes espirituais necessárias à experiência litúrgica e de oferecer às pessoas, comprometidas com a ação comunitária, um espaço vital para a sua inserção na ação celebrativa, com presença de viva interiorização, pois o silêncio “abre a fonte interior de onde brota a Palavra”, e seu cultivo na liturgia é sinal de maior maturidade celebrativa, silêncio, pois, que não é mutismo espiritual, mas momento vivificante da graça, na ação do Espírito.

JMJ Rio2013 lança aplicativo “Siga a cruz”



02/12/11
Rocélia Santos - Assessoria de Imprensa JMJ Rio2013

A organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013 dá mais um passo em direção à interatividade e informação com os jovens de todo o mundo. Está disponível o aplicativo “Siga a Cruz”, uma ferramenta oficial da JMJ Rio2013 que irá possibilitar, pelo celular ou tablet, acompanhar passo a passo o trajeto dos símbolos da JMJ (a cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora) pelo Brasil. A ferramenta é gratuita é já está disponível para download.

Desenvolvido pelo departamento de Tecnologia da Informação da comunidade católica Canção Nova, a pedido do Instituto JMJ Rio2013, o aplicativo pode ser adquirido, inicialmente, pelos usuários de dispositivos iPhone, iPad e iPod. Em breve, será lançada também a versão para Tablets e smartphones com a plataforma Android.

A ferramenta tem como objetivo exibir de forma dinâmica, por meio de um mapa com recurso de geolocalização, o trajeto percorrido pela Cruz da JMJ Rio2013. Os usuários também poderão interagir com seus amigos via Twitter e Facebook, traçar rotas detalhadas para o local onde se encontra a Cruz e acessar galerias exclusivas de fotos.

“A ferramenta, que é gratuita, mostra em tempo real a localização da Cruz”, ressalta João Paulo Ferraz Kruschewsky, gerente de TI/Mobile da Canção Nova.

O Brasil já vive o clima da Jornada, com a peregrinação da Cruz dos jovens e do Ícone de Nossa Senhora, que desde o dia 18 de setembro estão no país. Os símbolos percorrerão todas as dioceses brasileiras e os países do Cone Sul em preparação para a JMJ Rio2013.

Como funciona

Com o aplicativo, o usuário irá visualizar, inicialmente, a posição atual dele dentro do mapa, por meio de um círculo azul, sendo atualizado automaticamente caso ele esteja em movimento. Através dos círculos de cores vermelho, verde e amarelo, serão apontados os locais onde a cruz esteve, onde ela está naquele momento e por onde ainda irá passar.

Os círculos verdes irão mostrar no mapa todos os locais que já foram visitados pela cruz, além de apresentar algumas informações como nome do local, endereço, data da visita (chegada e partida). O recurso irá permitir o compartilhamento, através das redes sociais (Facebook e Twitter), e dará a opção “Como chegar aqui”, que traça a rota partindo do seu local de origem até chegar ao ponto marcado com a cruz.

O círculo vermelho apontará o local atual onde a cruz se encontra, com informações da região e opções de como chegar lá.

Já o círculo amarelo indicará todos os locais cadastrados que serão visitados pela cruz. Assim como nas outras opções, o usuário também poderá visualizar as informações da região que receberá os símbolos.
Fonte: www.arquidiocese.org.br

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Os ‘braços’ da JMJ Rio2013


02/12/2011
Renata Rodrigues - Comunicação JMJ Rio2013

O trabalho do setor responsável pelos voluntários do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013 está a pleno vapor. Com a abertura oficial da Feira da Providência, na última quarta-feira, 30, no Riocentro, os visitantes poderão ver já em ação um grupo de 150 voluntários que irá divulgar não só voluntariado, mas também informações sobre a hospedagem e a conta criada para receber doações para a Jornada.

Os voluntários estarão no estande da JMJ, na área destinada à Arquidiocese do Rio. O cadastro para voluntários online poderá ser feito a partir de dezembro no site oficial da JMJ Rio2013: www.rio2013.com.

Para esclarecer as dúvidas, os interessados em ser voluntários para a jornada podem enviar e-mails para: volunt@rio2013.com . Os e-mails deverão ser endereçados (no assunto) da seguinte forma: para voluntários diocesanos (residentes das cidades do Rio de Janeiro e Niterói) a pessoa para o contato é Thaise; para voluntários nacionais o contato é Michele; para aqueles internacionais de língua inglesa e alemã, endereçar a Pedro; e para os voluntários de língua espanhola e francesa o contato é Lorena.

Volunt@rio2013.com

O Setor de Voluntários tem participado dos principais eventos dentro e fora da arquidiocese, começando o trabalho de motivação e captação de pessoal.

No dia 23 de novembro, eles fizeram a primeira reunião organizacional de equipes. Foram convocados, nesta fase inicial, 24 voluntários, a maioria com formação na área de comunicação.

A reunião foi conduzida pelo responsável do setor, padre Ramon Nascimento. Os participantes puderam conhecer um pouco sobre o que é a Jornada Mundial da Juventude, como é formado o COL e também como será o trabalho que será realizado por eles até 2013.

Essas primeiras equipes foram dividas em três pontos de ação principais: a criação e alimentação da Revista PDF, voltada exclusivamente para o voluntariado, o atendimento aos voluntários e a alimentação do site e redes sociais.

A equipe do setor esteve presente ainda no encontro vocacional, no encontro de novas comunidades em Cachoeira Paulista (SP) e no Encontro de Jovens da Renovação Carismática da Região Sudeste.

Durante o Halleluya, o evento de música, arte e cultura da JMJ, promovido pela arquidiocese e Comunidade Shalom, cerca de 200 voluntários trabalharam na divulgação.

Ajude a construir a Jornada

Uma das formas de participar da Jornada Mundial da Juventude Rio2013, além daquelas mais conhecidas como voluntariado, através das inscrições ou acolhida a peregrinos, é fazendo doações para que a Jornada seja viável financeiramente.

“A ideia é que todos participem, que construamos juntos a Jornada” afirmou cônego Marcos William Bernardo do Comitê Organizador Local (COL). Cônego Marcos é responsável pela Comissão de Cultura e atua na captação de recursos do COL.

Ele lembra que a jornada quer acolher os peregrinos de todo o Brasil e dos mais diversos cantos do mundo e para que isso seja possível é importante que se tenha uma estrutura adequada.

“Doar é fazer algo concreto. É acreditar na construção da paz, em um futuro melhor, na mudança da realidade. É acreditar na juventude”, ressaltou.

As doações podem ser feitas para o Instituto Jornada Mundial da Juventude Rio de Janeiro: Banco Bradesco - agência 0814-1, conta corrente 80.000-7.
Fonte: www.arquidiocese.org.br