terça-feira, 26 de abril de 2011

14º Aniversário de Ordenação Episcopal de Dom Orani



25/04/2011

Nesta segunda-feira, 25 de abril, o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, comemora seu 14º aniversário de ordenação episcopal. O seu “sim” à vontade do Papa João Paulo II, que em 26 de fevereiro de 1997 o convocava por carta a ser bispo de São José do Rio Preto, o levou à experiência profunda do abandono ao querer de Deus. Entrega que se renova a cada dia na missão que a ele foi confiada na Igreja. Dom Orani, eleito para esse ministério aos 46 anos de idade, foi o sétimo bispo cisterciense no Brasil, sendo o primeiro nascido no País.

“Tenham certeza de que Deus, que nos deu o dom da vocação, levará a bom termo todas as coisas. Como Abrão, eu parto da minha terra para a terra que Deus está me indicando; como Moisés, deixo o cajado para que Aarão continue conduzindo o povo para a Terra Prometida e, como Abraão, ofereço o meu Isaac ao Senhor, no monte, para que possa experimentar que só o Senhor é Deus e nEle está toda a nossa alegria!” – foi assim que Orani Tempesta, então abade do Mosteiro de São Bernardo, em São José do Rio Pardo, expressou em carta pastoral, no dia 1º de maio de 1997 — data da sua posse em São José do Rio Preto — sua entrega ao ministério episcopal.

O padre Orani — abade, na ocasião — vivia um momento feliz da sua caminhada, logo após o mosteiro ter sido elevado à abadia. Abria sua correspondência, ao mesmo tempo em que falava ao telefone, quando foi surpreendido pelo que começava a ler.

“Quando li as primeiras linhas, senti que o sangue fugiu do meu rosto. Pedi licença, desliguei o telefone e fui ler a carta. Pensei: ‘Meu Deus, acabamos de nos tornar abadia. O que vou fazer da minha vida agora?’ Arrumei meu escritório e escolhi meu sucessor. E aqui estou eu.”

Para o escolhido para aquela nova missão, não houve dúvida na hora de dizer seu “sim”:

“Foi uma opção de Deus na minha vida.”

Dom Orani João Tempesta, que adotou o lema episcopal “Que todos sejam um”, foi sagrado bispo no dia 25 de abril de 1997, em São José do Rio Pardo, pelas mãos do seu antecessor, Dom José de Aquino Pereira. O Bispo diocesano de São João da Boa Vista, Dom Dadeus Grings e o Bispo da diocese paulista de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, foram também consagrantes. A posse canônica de Dom Orani foi realizada no dia 1º de maio do mesmo ano, na Sé Catedral, no Centro de São José do Rio Preto. A transmissão do cargo, antes exercido por 29 anos, foi marcada pela leitura da nomeação papal enviada pela Nunciatura Apostólica no Brasil.

Belém do Pará:

Às portas de completar 30 anos de vida presbiteral, no dia 13 de outubro de 2004, Dom Orani foi comunicado pela Santa Sé que o Papa João Paulo II o nomeava como Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará. O mesmo Papa que o elegera Bispo de São José do Rio Preto o transferia para governar a terceira Arquidiocese mais antiga do Brasil, a primeira da Região Norte. Seu nome, apontado numa lista tríplice indicada pelo Núncio Apostólico, Dom Lorenzo Baldisseri, e a Congregação para os Bispos, depois de uma ampla consulta realizada entre o episcopado brasileiro, fora o escolhido. Sua posse como Arcebispo aconteceu no dia 8 de dezembro de 2004.

A notícia surpreendeu Dom Orani. Mesmo há mais de sete anos à frente da Diocese de Rio Preto e com uma agenda de planejamentos para até 2010, o desejo do seu coração foi obedecer.
— Acredito que a missão do Bispo diocesano é de ser pastor de um povo e servir com alegria a todos, de tal forma que caminhemos juntos na santidade, disse em Belém do Pará.

Rio de Janeiro:

Em 2009, outra surpresa na vida de Dom Orani. Um telefonema do Núncio Apostólico, Dom Lorenzo Baldisseri, mais uma vez alteraria os projetos do seu coração. No dia 27 de fevereiro, Dom Orani foi eleito pelo Papa Bento XVI como sétimo Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro, a segunda maior Arquidiocese do País, onde tomou posse no dia 19 de abril do mesmo ano.

O novo Arcebispo — que chegou ao Rio como aquele que veio para servir, para aprender e para conhecer o seu povo — afirmou, em seu primeiro pronunciamento oficial, que mais do que o Bispo tomar posse da Igreja, eram os fiéis que tomavam posse do Bispo. E, em seu pastoreio, assim tem buscado viver as alegrias e também os desafios desta missão que assumiu.

— Venho como cristão, discípulo de Jesus Cristo, escolhido como Apóstolo para anunciar o Reino de Deus a todos. Venho como cristão que sabe que toda Terra é sua pátria e não se sente estrangeiro em nenhum lugar, mas, por outro lado, sabe que é sempre aquele que caminha para a pátria definitiva, não se esquecendo de que aqui o tempo é fugaz! - disse Dom Orani ao iniciar o seu discurso de posse.

Hoje, há dois anos na Cidade Maravilhosa, o Pastor desta Arquidiocese continua a levar à frente sua missão episcopal, com muita energia e disposição, num empenho constante por conhecer cada vez mais as múltiplas realidades do Rio de Janeiro, para melhor servir à Igreja e ao povo a ele confiado.

- A Igreja me chamou e o Senhor tem me dado forças para servir à Igreja como bispo já há 14 anos. Peço a Deus que continue me ajudando, para que eu possa servir com essa mesma disposição e encontrar os melhores caminhos para o seu povo. (...) Estou há dois anos à frente da Igreja do Rio de Janeiro, lugar que tem um povo que, realmente, busca a Deus, que dá belos sinais! E eu peço a Deus que eu possa ser sinal de unidade, de fraternidade, aqui, no meio dessa grande cidade, desejou.

*Fonte:www.arquidiocese.org.br

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