terça-feira, 3 de maio de 2011

Assembleia Geral da CNBB

03/05/2011
Nice Affonso

De 4 a 13 de maio, acontecerá, em Aparecida, a XLIX Assembleia Geral (AG) da CNBB. O encontro, de grande importância para a Igreja no Brasil, vai reunir os pastores das 44 arquidioceses e 271 Dioceses, Eparquias e Prelazias.

A AG sempre trata de assuntos pastorais de ordem espiritual e de ordem temporal, e dos problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, na perspectiva da evangelização. Mas, para este encontro, há duas grandes pautas previstas: as eleições da nova Presidência da Conferência e dos presidentes das Comissões Pastorais e as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para o quadriênio 2011-2015.

As Diretrizes do Diaconato Permanente e assuntos de liturgia estão entre os chamados temas prioritários da AG. Durante o encontro, a CNBB prestará homenagem à Adveniat, que, neste ano, comemora 50 anos e que tanto bem fez e faz pela Igreja no Brasil. Haverá, ainda, uma análise de conjuntura social e eclesial e várias comunicações referentes, por exemplo, aos 50 anos do Movimento de Educação de Base (MEB), Jornada Mundial da Juventude, preparação do jubileu de 50 anos do Concílio Vaticano II e situação dos povos indígenas.

Eleições

De acordo com o Estatuto Canônico da CNBB, artigo 43, a presidência da CNBB permanece no cargo apenas por, no máximo, dois mandatos consecutivos. A cada quatro anos, a AG elege nova presidência. Em votações separadas são eleitos o presidente, o vice-presidente e o secretário-geral da Conferência. Assim como também são eleitos os presidentes das Comissões Episcopais de Pastorais, que não podem também ser eleitos para mais de dois mandatos consecutivos. A posse da nova presidência e dos novos presidentes das Comissões Episcopais Pastorais acontece antes do término da Assembléia (Art. 154).

Antes das eleições, conforme o artigo 143 do Estatuto Canônico da CNBB, precisa haver a apresentação do relatório da Presidência sobre a vida, as atividades pastorais e a administração patrimonial da CNBB, durante o quadriênio cessante; a avaliação da Assembleia sobre o desempenho da CNBB e de seus responsáveis, no mesmo período; e a discussão e votação das diretrizes gerais para a Pastoral Orgânica do quadriênio que se inicia.

O Arcebispo do Rio de Janeiro e Presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social, Dom Orani João Tempesta, tem uma proposta especial para esta AG:

— Nesta Assembleia, eu estou propondo que a comissão que até agora eu presidi, seja, daqui para frente, repartida em duas comissões: a de educação e cultura e a de comunicação, que engloba também o trabalho da pastoral na internet. Veremos se essa proposta será aceita pelo plenário da Assembléia, disse.

Um dia de espiritualidade, para que aconteça um clima de intensa comunhão eclesial (Art. 148), também está previsto: o Cardeal Marc Ouellet, Sulpiciano, Arcebispo Emérito de Quebec, no Canadá, e atualmente Prefeito da Congregação para os Bispos da Santa Sé Apostólica será o pregador do retiro que acontece durante a AG.

Todos os membros da CNBB são convocados para a Assembleia Geral (Art. 33), para a qual também podem ser convidados os Bispos Eméritos e Bispos não-membros da CNBB, “de qualquer rito, em comunhão com a Santa Sé e tendo domicílio canônico no País” (Art. 106).
Fonte: www.arquidiocese.org.br

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